segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Perfil Profissional - Sugestão



O que é essencial para o profissional que queira atuar em Recreação:
1 - Ter capacidade de motivar as pessoas sem constrangê-las (ser extrovertido, que não seja invasivo, se introvertido, que não seja inseguro);
2 - Ter o poder de dissuadir sem reprimir; 
3 - Usar de criatividade para contornar situações difíceis; 4 - Ser um critico dos meios de massa e da sociedade de consumo que 
privilegia as relações interpessoais; 
5 - Ter exercido voluntariamente a função de animador em escolas, igrejas, clubes; 
6 - Ter polivalência cultural, com conhecimento ou vivência, mesmo que seja elementar, nos diferentes campos de ação cultural e de 
técnicas de trabalho: ginástica, esporte, literatura, dança, música, cinema, teatro, folclore, dinâmica de grupo, etc.; 
7 - Estar apto a perceber as peculiaridades dos diferentes públicos, seja do ponto de vista sexual, da faixa-etária, de classe socioeconômica ou sociocultural; 
8 - Saber montar e coordenar equipes com profissionais de diversos tipos de formação e origem; 
9 - Ter domínio sobre a formação administrativa e financeira de projetos. 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ATIVIDADES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES - RESUMO





Atividades para crianças e adolescentes

A atividade lúdica não foi feita diretamente para uma faixa etária especifica. Ela pode ser aplicada a todo tipo, mas com crianças e adolescentes é importante estar respeitando as diferenças entre idades. Com isso as atividades passam a ter conotações diferentes e seus objetivos diferenciados.
Cada faixa etária tem características diferentes. É importante que o recreacionista tenha isso em mente e conheça um pouco dessas características. Iremos traçar aqui um pouco de cada uma e atividades indicadas:

Crianças: 3 a 6 anos – 1ª Infância
  • Fantasias e invenções
  • Raciocino concreto
  • Pequena atenção e compreensão
  • Aceitação de pequenas regras
  • Interesse por números e significados
  • Pequena importância do grupo, egocentrismo.

ATIVIDADES INDICADAS
  • Representação
  • Muita movimentação
  • Brincadeiras/Pequenos jogos
  • Cantos
  • Imitações de situações conhecidas
  • Estimulação
O monitor deve sr maternal, paciente e carismático.

Crianças: 6 a 8 anos
Nesta idade a criança está começando a definir seus próprios interesses e com isso a competitividade também começa a se desenvolver. As atividades em grupos já são bem dissimuladas assim como regras um pouco mais estruturadas nas atividades. A atenção e a memória estarão sendo desenvolvidas a todo instante, por isso o recreacionista não deverá prometer o que não possa cumprir, pois será cobrado e terá problemas com o grupo.
Atividades em grupo onde se estimule o desafio podem ser aplicadas, brincadeiras de todos os tipos, jogos simples e principalmente atividades de alta movimentação.

Crianças: 8 a 10 anos
Nessa faixa a criança já tem a memória totalmente desenvolvida e o raciocino também muito desenvolvido. Contudo a atividade em grupo se torna mais importante e também começa a divisão dos sexos MENINOS x MENINAS.
Com a divisão dos sexos as atividades em equipe começam a se tornar corriqueiras, e nessas atividades devem conter atividades de raciocínio, estratégia, desafio e regras mais elaboradas. Cuidado ao estimular os participantes, evite as comparações entre meninos e meninas, é importante o conceito que todos são iguais perante a sociedade, eles sabem que fisicamente não são, procure ser um mediador.

Crianças: 10 a 12 anos
Essa faixa etária costuma ser uma que mais desafios trazem ao recreacionista.
Nessa fase a separação dos sexos fica mais acentuada com os grupos bem divididos e não aceitando a inserção do sexo oposto em seu grupo. A compreensão de sexualidade, diferenças entre homem e mulher e suas habilidades começam a ser compreendida pelo participante.
Uma característica marcante nessa fase é a diferença de maturidade entre os meninos e as meninas. Os meninos ainda são infantis já as meninas já são mais desenvolvidas, já estão na pré-puberdade, o corpo e a mente não são mais tão infantis.nesses
Com isso os grupos, antes grandes, acabam se tornando menores, as chamadas “panelinhas”, e nesses grupos, cada um apresenta uma expectativa diferente ao tipo de atividade realizada.
As atividades para essa faixa etária devem de integração social, jogos coletivos e de preferência mistos, grandes jogos simplificados, e pequenos jogos em sua máxima utilização. Brincadeiras simples são mais desprezadas por esse grupo.

  • Atenção e memória
  • Convive bem em grupo
  • Grupos divididos por sexo
  • Definição de interesses
  • Competitividade
  • Raciocínio Concreto/abstrato
  • Necessidade de trabalho em Grupo
  • Necessidade de co-educação entre os sexos
  • Ao final dessa fase meninas na pré-puberdade e meninos da infância

Atividades mais adequadas:
  • Brincadeiras
  • Atividades em equipe
  • Desafios e contestes
  • Atividades de ação
  • Atividades de raciocínio
  • Pequenos jogos
  • Grandes jogos adaptados Integração
O monitor é o exemplo de comportamento, deve valorizar o meio ambiente e mostrar as diferenças entre certo e errado, não descriminando e sim demonstrando as diferenças entre um e outro.

Adolescentes: 12 a 14 anos
Criança? Os participantes dessa faixa etária não são mais crianças e querem que todos saibam disso. As diferenças entre os sexos ficam em evidência tanto nas habilidades quanto na maturidade. Essa é uma fase complicada para o participante, pois começa a ficar grande para brincar com as crianças, mas pequeno para participar da vida dos quase adultos.
As pessoas dessa faixa etária têm consigo a necessidade de auto-afirmação, entre os colegas e o mundo que as cercam. Assim tendem a ser altamente influenciável, terem grandes conflitos de personalidade e não enxergam os limites sociais aos quais terão de conviver pelo resto da vida.
Trabalhe os grandes jogos, faça com que as atividades sejam cada vez mais interessantes e desafiadoras, pequenos jogos e brincadeiras não apresentarão o sucesso esperado.

Adolescentes: 14 a 18 anos
Nessa idade a separação entre os sexos é deixada de lado. O que ocorre é a identificação com o sexo oposto. Uma característica muito positiva é a aceitação das diferenças de habilidade entre os sexos, pois fica muito evidente a diferença de habilidade de ambos.
Outra característica é a valorização da estética. Moças e rapazes começam a se preocupar com o visual (vestimentas, cabelo, unhas, etc).
Nessa faixa etária as atividades físicas deixam de ser a única forma de recreação. Atividades culturais e sociais começam a se tornarem importantes. Começa a difundir o seguinte conceito: o lúdico não é apenas atividade física, mas também social e cultural.
Trabalhar com grandes jogos, com regras complexas, gincanas múltiplas, atividades junto à natureza, festas, bailes temáticos, danças, teatro, modalidades esportivas, passeios, excursões ou apenas um bom bate-papo é uma boa medida para uma atividade prazerosa.

  • Identificação plena do sexo oposto
  • Grande diferença entre os sexos
  • Aceitação e discussão das diferenças
  • Necessidade de auto-afirmação
  • Desprezo pela atividade motora
  • Valorização das atividades sociais e artísticas
  • Altamente influenciáveis

Tipos de atividades mais adequadas
  • Esporte
  • Gincanas de múltiplas dificuldades
  • Atividades junto à natureza
  • Grandes jogos com grande complexidade
  • Demonstração de habilidades pessoais
O monitor é o exemplo de comportamento, deve valorizar o meio ambiente, discutir diferenças e não se tornar um confidente, não esquecer nunca do seu papel profissional.


Bem amigos esse é o meu resumo!!!!
Uma ótima semana a todos!!!

FELIPE DIAS - TIO PÃO
www.tiopao.com.br

COMO CONTAR HISTÓRIAS - PARTE I



Como contar histórias?
Principles of Story Telling, Barry McWilliams
Traduzido e publicado com autorização do autor.

Passe segurança! Não se desculpe ao começar, nem em palavras nem com uma expressão corporal encurvada.

Conte em suas próprias palavras. Deixe a imaginação funcionar - isto é o que cria mágica e não malabarismos da memória.

Se der branco, continue. Não faça careta, xingue e nem se desculpe. Continue descrevendo detalhes de cores, locais.. isto estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Improvise!

Mantenha as histórias até 10 minutos de extensão. Ensaie e cronometre.

A introdução é crucial. Você vai ganhar ou perder nos 3 primeiros minutos dependendo de como você começa.
Você tem que criar sua audiência no grupo de crianças, cada uma com seus próprios pensamentos e focos de atenção, antes que você possa começar a contar uma história para elas. Deve haver, na introdução, o indício de que coisas excitantes irão acontecer, incitando a curiosidade, unindo as crianças em antecipação. Não dê tudo na introdução. Sempre mantenha um certo nível de mistério, antecipação e surpresa durante toda a história.

Nós adultos tendemos a subestimar a capacidade das crianças de imaginar e fantasiar, e assim, muitas vezes fazemos muitos esforços para esplicar ou justificar o cenário, ou explicar tudo com detalhes. Na verdade, o que atrai as crianças é a possibilidade de entender os aspectos implausíveis da história depois; o que é ótimo, você tem a atenção delas e elas ficarão pensando no que você disse.

Para contar histórias você precisa de um pouco de habilidade em vendas, sinceridade (não tente fingir alegria, tristeza, etc.. seja verdadeiro!), entusiasmo (não significa ser barulhento ou articificial), animação (em gestos, voz, expressão facial) e mais importante, ser você mesmo.

Nós queremos que a mensagem chege clara e bem definida. Nosso objetivo é comunicar as verdades da Bíblia de uma maneira pessoal e com uma aplicação clara. Seja qual for a maneira que você conte a história, tenha certeza de ser objetivo! Não assuma que as crianças vão entender. Torne a história o mais real possível. Não conte a história de uma maneira cansada ou mal resumida. Pule dentro da narrativa, com a mesma intensidade que os fatos... escolha UM ponto e conte-o como se fosse a notícia mais interessante do mundo.

Mantenha simples e direto.

Uma vez terminada a história, não fique divagando e corrigindo. Deixe os pensamentos das crianças presos no ponto da história, na mensagem central.

Quanto mais você praticar, melhores ficarão as suas técnicas. Teste diferentes métodos, seja criativo. Você sempre aprende com suas experiências. Não seja extremamente tímido ou preocupado "com o que os outros irão dizer se...". Não tenha medo de ser um palhaço ou fazer papel de bobo para Cristo e para as crianças. Humildade, amor e oração são elementos importantes para contar histórias, juntamente com criatividade e inovação. As crianças pegam muito mais do que a história de você; elas percebem o seu entusiasmo pessoal com a mensagem. Elas precisam ver que você foi tocado pela Palavra. Prepare o seu coração enquanto prepara a história.

Tenha certeza de colocar algum drama, suspense na história. Deve haver uma situação que dirija ao climax e ao final da história. O conflito pode ser introduzido imediatamente ou aos poucos para aumentar o suspense e a intriga. Tente levar os ouvintes a se preocupar junto com os personagens e se envolver com o que acontece.

O professor deve estudar a lição muito bem. Você precisa saber muita coisa para poder ensinar um pouquinho.

Crianças aprendem com seus sentidos. Elas adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e ver. Descreva personagens e locais vividamente, ajudando-os a solidarizar-se com os personagens.

Numa audiência mista, tente colocar a história ao nível do mais novo.
Características de uma boa história:
Tema único e bem definido; Enredo bem desenvolvido; Estilo: imagens vívidas, sons e ritmo agradáveis; Caracterização; Coerente com a fonte; Apelo dramático; Apropriado e adequado aos ouvintes.

Ao escolher um método, comece por analizar a história e qual o seu objetivo. Em geral use:
Narração: quando a história tem um enredo simples e elementos familiares.
Participação ou cantos: quando você tem partes que se repetem frequentemente e/ou frases engraçadas.
Material visual: quando a história for complicada ou contiver elementos desconhecidos.
Histórias caracterizadas: teatro, fantasias ou um único boneco. Quando o envolvimento ou o teatro ajudam a enfatizar a mensagem da história ou para facilitar a expressão de sentimentos e pensamentos interiores.
Dramatização: quando se quer ilustrar uma aplicação da mensagem ou se tem muitos personagens de igual importância.

Outras possibilidades são:


Ler a história diretamente para as crianças. Ao se preparar leia a história diversas vezes e pelo menos uma vez em voz alta. Ao ler para as crianças seja tão animado como se estivesse contando-a; leia devagar e olhe nos olhos das crianças.
"Vamos fazer de conta" muito bom para explorar atos e suas consequências.
Contar uma experiência; algo que aconteceu a você, e de preferência que não te coloque como um "bom" exemplo.
Discussão / perguntas e repostas (melhor com crianças mais velhas); lembre-se que uma história biblica não é uma palestra.
Métodos Envolventes:


História participativa. Como quando um mágico usa alguém da platéia.
Em geral nós guardamos 60% do que fazemos, 30% do que apenas vemos e apenas 10% do que apenas escutamos.
Coros, cantos e histórias com eco. O professor combina com as crianças uma frase ou atitude à qual elas devem responder com uma palavra ou gesto específico. Ou faça com que as crianças criem os efeitos sonoros de acordo com a história sempre que você indicar. É impressionante a quantidade de coisas que eles memorizam assim.
Pantomima: É especialmente eficaz com grupos pequenos de crianças menores, em que eles "participam" na história ao representar.
Teatralizando: apos contar rápida e resumidamente a história deixe as crianças se tornarem os personagens.
Jogo de personificação: cada criança assume um personagem e deve reagir às situações que você apresenta.
Métodos visuais:


Histórias em sequencia: a medida que a história evolui, use uma série de figuras para ilustrá-la. Livros de colorir são boas fontes de material; Cuidado com: temporização (para que as figuras não sejam apresentadas antes do fato), controle o interesse do grupo e não distraia a atenção deles dos pontos importantes.
Quadros de Figuras ou palavras: A chave aqui é o elemento surpresa (o que será acrecentado depois?)
Figuras misteriosas: a medida que a história é contada vá desenhando uma série de linhas e formas sem sentido até que as linhas se formem objetos reconhecidos que dão ênfase a partes da história. (Simplifique o trabalho fazendo os traços a lápis, bem claro, antes. Certifique-se que o quadro e o desenho são grandes o suficiente para ser vistos por todos. Falar e desenhar ao mesmo tempo é mais complicado que parece; conheça bem a história e pratique antes).
Acrósticos: podem ser usados durante a lição preenchendo com as palavras no correr da história. (ex. escreva JESUS no quadro; a medida que a história continua escreva: José no J de Jesus, Esteve no E de Jesus, etc...
Flanelógrafo: Muito útil se a sequencia, movimento e relacionamentos são importantes para a história.
Métodos visuais são especialmente importantes se objetos desconhecidos são parte da história. As vezes é melhor apresentar os objetos antes da história para evitar confusão durante a narrativa.
Outros métodos visuais incluem modelagem, dobraduras, quadros de giz, mapas...

Métodos dramáticos
Ao contar uma história, lembre-se que suas expressões faciais e gestos são tão importantes como o tom e o som da sua voz. Aprenda a exagerar emoções, desenvolva diferentes vozes e personalidades, conte histórias em "bumerangue", isto é você dialoga com você mesmo.

História narrativa. O professor assume a postura de observador / testemunha, até as vezes usando uma fantasia. Ajude as crianças a "estar lá" com você, ver através dos seus olhos.
Esquetes ou quadros vivos. A história toda ou partes são encenadas.
Entrevista: onde o professor entrevista um personagem convidado (requer 2 pessoas ou você e 1 boneco)
Bonecos e fantoches. Existem diversos tipos de fantoches. Os mais simples podem ser feitos a partir de uma meia ou saco de papel ou simplesmente recortando silhuetas e colando-as a palitos de picolé.
Cada fantoche deve ter uma personalidade clara (ex. nervoso, tímido, orgulhoso.. ) e também uma voz que não devem mudar durante a história.
Não use fantoches apenas para narrar a história; converse com o boneco ou faça com que atuem.
Tome cuidado ao usar fantoches em um teatro, para que eles não caiam da cena, a medida que seus braços cansem e para que sua voz alcance a platéia. Cuidado com movimentos fora de sincronia, diálogos muito complexos e excesso de objetos e cenários. Mantenha contato visual (olhar) entre os fantoches e entre fantoches e crianças.

Cuidados gerais:
Atente para moralização: Nós estamos tentando comunicar o amor de Deus para pecadores e não morais ou "faças" e "não faças". Não confunda o evangelho com a sabedoria da idade ou conselhos paternais.
Atente para possíveis erros de interpretação dos objetivos da lição. Cuide para não pegar as histórias literalmente ou carregá-las com outras conotações em detrimento da mensagem. 


Bem já é um começo!!!!
Boa semana a Todos!!!

FELIPE DIAS  - TIO PÃO
www.tiopao.com.br

A HISTÓRIA DA RECREAÇÃO - RESUMO

BOM MEUS AMIGOS TUDO BEM COM VOCÊS?
ACHEI ESSE RESUMO DA HISTÓRIA DA RECREAÇÃO E GOSTARIA DE COMPARTILHAR COM VOCÊS!



RECREAÇÃO
História da RecreaçãoSegundo Marlene Guerra
Sugestão: Prof. Maurício Leandro (Choquito) (
ver currículo)

    A recreação teve sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início da temporada de caça, ou a habitação de uma nova caverna.
    As atividades se caracterizavam por festas de adoração, celebrações fúnebres, invocação de Deuses, com alegria, caracterizando assim um dos principais intuitos da recreação moderna, e também, o vencimento de um obstáculo.As atividades (jogos coletivos) dos adultos em caráter religiosas foram passadas de geração em geração às crianças em forma de brincadeiras.
    O movimento da recreação sistematizada iniciou-se na Alemanha em 1774 com a criação do Philantropinum por J. B. Basedow, professor das escolas nobres da Dinamarca. Na Dinamarca, as atividades intelectuais ficavam lado a lado às atividades físicas, como equitação, lutas, corridas e esgrima.
    Na Fundação Philantropinum havia cinco horas de matérias teóricas, duas horas de trabalhos manuais, e três de recreação, incluindo a esgrima, equitação, as lutas, a caça, pesca, excursões e danças. A concepção Basedowiana contribuía para a execução de atividades a fim de preparação física e mental para as classes escolares maiores.
    Contribuindo, Froebel criou os Jardins de Infância onde as crianças brincavam na terra.
    Nos EUA o movimento iniciou em 1885 com a criação de jardins de areia pra as crianças se recrearem. Com o tempo, o espaço tornou-se pequeno visto que os irmãos mais velhos vinham também se recrearem nos jardins.     Criavam-se então os Playgrounds em prédios escolares, chamados também de pátios de recreio.
    O 1º - HULL HOUSE - Chicago, em 1892. Área para jogos, aparelhos de ginástica e caixa de areia.
    Prevendo a necessidade de atender as diversas faixas etárias, foram criados os Centros Recreativos, que funcionavam o ano todo. Eram casas campestres com sala de teatro, de reuniões, clubes, bibliotecas e refeitórios.     Havia estruturas semelhantes ao que temos hoje em dia: Caixas de areia, escorregadores, quadras e ginásio para ambos os sexos com vestiários e banheiros, balanços, gangorra, etc. Para orientação das atividades existiam os líderes especialmente treinados.
    Em 1906 foi criado um órgão responsável pela recreação, o Playground Association Of America, hoje mundialmente conhecido com NATIONAL RECREATION ASSOCIATION.
    O termo playground foi mudado para "recreação" devido à necessidade de atingir um público de diferente faixa etária, como os jovens e adultos. E devido a crescente importância do tempo de lazer dos indivíduos da sociedade.
    No Brasil a criação de praças públicas iniciou-se em 1927, no Rio Grande do Sul com o ProfºFrederico Guilherme Gaelzer. O evento chamava "Ato de Bronze", onde foram improvisadas as mais rudimentares aparelhagens. Pneus velhos amarrados em árvores construíam um excelente meio de recreação para a garotada.
    Em 1929, aparecem as praças para a Educação Física, orientadas por instrutores, pois não havia professores especializados.
Surgia a partir daí, Centros Comunitários Municipais.
    Em 1972, foi criado o "Projeto RECOM" (Recreação - Educação - Comunicação), pelo prefeito Telmo Flores juntamente com o profº Gaelzer. Porto Alegre (a pioneira desse tipo de projeto), realizou atividades recreativas e físicas promovendo o aproveitamento sadio das horas de lazer e a integração do homem com sua comunidade.
    Funcionavam no RECOM uma Tenda de Cultura e um Carrossel de Cultura, desmontáveis e de fácil remoção. A Tenda é uma casa de espetáculos. O Carrossel foi criado para apresentações externas, espetáculos ao ar livre.
Façamos a ressalva pela importância da recreação, a Alemanha, a introduzindo nas escolas e criando os parques infantis. Os EUA, criando os playgrounds equipados revolucionando a recreação pública. O Rio Grande do Sul pelo pioneirismo e a implantação do "RECOM" com a recreação móvel.
Ref. Bibliográfica:
GUERRA, Marlene - Recreação e Lazer.Porto Alegre, Sagra, 1988.

Site onde eu li o texto: http://www.cdof.com.br/recrea15.htm

Uma ótima semana a todos

Felipe Dias - Tio Pâo
www.tiopao.com.br